Cartório agora é obrigado a celebrar casamento gay
- Publicado em Diversidade Sexual e PCD's
- Escrito por SINTECT-GO
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Os números do IBGE revelam: os brasileiros estão casando menos. Aumentou o número de solteiros, mas tem gente na contramão. Com direitos garantidos, como qualquer outro casal, mais de 40 casais gays casaram neste fim de semana em São Paulo. O bolo é só cenário, mas as noivas são de verdade. Edejane vai se casar com Fernanda, assim como Michael vai se casar com Diego. Além dos direitos reconhecidos, a realização de um sonho. “Muito importante, é o dia mais feliz da minha vida”, afirma uma das noivas. E completa a companheira: “Meu igualmente, está sendo um sonho realizado”. “É bom, encontrar a pessoa que você ama, se dedicar e chegar a esse ponto”, diz um rapaz. Em 2009, 42,8% dos brasileiros eram solteiros. Em 2011, eram 48,1%. Quanto aos casados, eram quase 46%, em 2009, e em 2011 não chegaram a 40%. A união estável no Brasil vem aumentando. Nos últimos dados do IBGE, enquanto 43,2% se casam no civil e no religioso, 34,8% vivem em regime de união consensual. Só hoje se formaram 46 novos casais. Cada um trouxe um padrinho, quase sempre alguém da família. “Eu vejo que é o dia mais feliz da vida dela e consequentemente também o meu dia mais feliz”, afirma Vagner Pires, pai da noiva. “Eles passam a ter os mesmos direitos que os casais heterossexuais em união estável têm, ou seja, direitos sucessórios, direitos de partilha no caso de separação, no caso de falecimento direito a herança. Plano de saúde, Imposto de Renda, todos esses direitos são assegurados”, explica Heloisa Gama Alves, coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo. E é uma grande conquista: direitos iguais para todos os brasileiros. Todos merecem ter esse reconhecimento da lei. |
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Fonte/Autoria: Bom Dia Brasil |
O público-alvo são mulheres lésbicas e bissexuais que trabalham na promoção dos Direitos Humanos. Mais informações: 8109-4974, com Luana Cristina, presidente da ALEGO |
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Fonte/Autoria: Sintect-GO |
A Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira, 28 de junho, o projeto de lei que busca autorização para que psicólogos proponham tratamentos para a homossexualidade. O debate gera críticas de entidades ligadas a movimentos contra a homofobia e ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), que atualmente veta que profissionais da área tratem a homossexualismo como transtorno psíquico. "O motivo da audiência, em si, já é um contrassenso, pois tenta interferir na decisão de um conselho profissional legalmente instituído", afirma o presidente do CFP, Humberto Verona. "Na opinião do conselho, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de todos os órgãos competentes, o homossexualismo não é doença, desvio ou qualquer tipo de perversão." O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado João Campos (PSDB-GO), quer suprimir dois pontos da resolução da CFP, de 1999. No documento, a entidade proíbe os profissionais da área de colaborar com "eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade" e de "reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica". Apesar de receber o convite para participar da audiência de hoje, o CFP publicou uma manifestação de repúdio ao projeto. "Fomos convidados, mas não vamos comparecer, pois estamos repudiando a forma antidemocrática como esse debate será conduzido", diz Verona. "O deputado convidou quatro pessoas que representam a mesma posição e pôs o conselho do outro lado para ser massacrado. É uma audiência de cartas marcadas." Psicóloga cristã O psicólogo Luciano Garrido, que também foi convidado para a audiência pública, rebate as críticas. "O conselho está aparelhado em favor de causas políticas, como o movimento pró-LGBT. Há influência muito grande desses setores e as pessoas do conselho usam seus poderes normativos para impor normas, em vez de promover o debate intelectual." Ele nega, porém, que os defensores de mudança na resolução queiram tratar o homossexualismo como doença. "Não considero a homossexualidade uma anomalia ou patologia, mas a psicologia não se resume a questões de saúde e doença. Não se pode reduzi-la a isso." Suplente na Comissão de Seguridade Social e Família, João Campos tem o apoio de psicólogos ligados a movimentos religiosos, como Marisa Lobo, que se autodenomina "psicóloga cristã" - recentemente, ela foi alvo de uma investigação do conselho por associar psicologia e religião nas redes sociais. "Não proibimos ninguém de falar sobre nada. Mas não pode falar como psicólogo, pois a profissão não reconhece", afirma Verona. "Ela (Rozângela) foi alvo de um processo público e acabou condenada por oferecer tratamento psicológico para o homossexualismo." No processo, a psicóloga sofreu censura pública do conselho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. |
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Fonte/Autoria: Bol Notícias |
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